É impossível não perceber como muitas pessoas(eu inclusive) agora costumam caminhar pela rua num mundo particular, dos fones de ouvido. Quando sozinha, costumo sim sempre ouvir música, mas fico atenta para que o volume não incomode um passante ou me impeça de ouvir quando falam comigo. Quando estou acompanhada, se não divido os fones, não escuto o mp3. É simples, fácil, e não vai me prejudicar em NADA perder algum tempo de apreciação musical para curtir uma interação real com carne e osso. Ontem fui almoçar com meu pai num restaurante e lá chegou uma família: pai, mãe, menino de seus 11 anos, mp3 player. Durante todo o almoço, o menino manteve os fones plugados, sem nem ao menos cruzar olhares com os pais. Hoje, fui pra outro restaurante com minha mãe e o namorado dela. Dessa vez, mãe, pai, menino de seus 13, menino de seus 10, DOIS MP3 PLAYERS. As duas crianças fechadas, enquanto seus pais pareciam não se importar com o fato de estarem criando uma família desunida e desconhecida, em que a tecnologia conforme cresce, aumenta também a distância entre irmãos, pais e filhos. Temos que delimitar o espaço que o eletrônico tem direito em nossas vidas. Ou não viveremos mais o real.
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5 comentários:
se for para ouvir a mãe falar da cirurugia plastica da vizinha, da novela, ou o pai dde futebol, melehor o fone memso, pq dele, certamente não virão decepções.
tão pouco espectativa.
mas no amor familiar, talvez a média do fone (não surprende e nem frusta)seja melhor do que o que o pequeno esta acostumado a receber em troca de seu amor!
afinal, ele não pediu pra nascer
e talvez os ais pensem igual
bj
"ou me impeça de ouvir quando falam comigo"
HAM RAM!! a gente precisa gritar, cutucar pra tu ouvir ¬¬
haiushaoihis
ei thiago, essa é a "evolução da especie" q tu tanto diz ???
"prefiro ficar com o meu tradicionalismo mesmo..."
fica ué, o mundo é quase livre.
quase...
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