quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Diálogo 3

Na fila do caixa do cursinho, pra comprar minha senha da aula-filme de sábado.
Eu - Ahh, eu acho que esse filme é bom, Beto me disse que já ouviu falar e Thiago disse que a trilha sonora é bem legal..
Dandara - Espero que não seja dublado de novo, se não nem assisto!!
Eu - Dan, o filme é nacional.

Conheci Deus na sua longa mesa de nogueira com seus dipolmas pendurados na parede, e Ele me pergunta:
- Por quê?
Por que causei tanto sofrimento?
Eu não percebia que cada um de nós é sagrado, um floquinho de neve único e especial em sua exclusividade?
Não via que somos todos manifestações do amor? Eu olhava para Deus atrás daquela mesa, tomando notas num bloquinho, mas Deus entendeu tudo errado.
Não somos especiais.
Também não somos merda nem lixo.
Apenas somos.
Apenas somos, e o que acontece, acontece.
E Deus diz:
-Não, isso não está certo.
É. Bom. Tudo bem. Não se pode ensinar nada a Deus.

Foto - Ravenna Pazzola
Texto - Clube da Luta, Chuck Palahnuik (nome tão bom quanto Tyler Durden)

Inspiração é coisa séria. Estive bem ausente do blog não por falta de interesse, desmotivação ou preguiça. E sim, pela escapatória sorrateira de minha inspiração. Assim que me sinto, como se a tivesse deixado escapulir pelos dedos... Vou parar de fazer textos mirabolantes e apenas imaginários. Vou passar a escrever o que quero, sem medo de ser feliz!
Clube da Luta - Vou começar por ele, que me acompanhou nas últimas semanas. Acho totalmente injusta a visão superficial que constumam ter do Clube da Luta depois de assistir o filme e dizer "Nuuussa, que violento!". Pra mim, o clube da luta é genial. O protagonista vive seu trabalho, seus movéis e seu consumo, se sente medíocre(como tudo a sua volta) e inútil, sofre de uma insana insônia e precisa ir a grupos de apoio para se sentir um pouco superior. Então acaba por desenvolver uma esquizofrenia, uma bipolaridade, algo do tipo, e seu alter ego, Tyler Durden(esse nome marca!) cria o Clube da Luta, onde homens desconhecidos ou não se encontram para praticar e receber violência grátis. A idéia pode parecer um pouco idiota, mas é bem interessante a tragetória desses macacos espaciais! Ter que transgredir, chegar ao fundo, para só assim, poder solucionar, chegar à algumas respostas. O filme eu vi a muito tempo, locarei de novo essa semana. Já ouvi dizer que não chega aos pés do livro, mas veremos!