Na última redação que fiz para escola, escolhi dentre três temas o seguinte: 'As leis servem para talhar a liberdade do povo ou para garantir a convivência social?'. Meu ponto de vista foi que por mais que regras diminuam nossa espontaneidade, as leis são nessessárias para manter-se qualquer tipo de organização social, o que é de extrema importância para vida em comunidade. E que o problema não era a existência de leis e sim do mal uso das mesmas. Porém, uma amiga me mostrou uma outra visão da palavra lei. O que a maior parte da população, ou a mídia, a globalização, os ditantes de moda, a tv, os governantes, dizem, é a lei para os mais fracos e oprimidos(desculpem o clichê). E que é natural de alguém que está submetido à leis incabíveis, rebelar-se da maneira que lhe for mais natural. Seja assim, depredando o ambiente em que vive, os sentimentos das pessoas ao seu redor, seu próprio corpo, ou o corpo de outros. Como fez Cho Seung-Hui, de 23 anos que assassinou 32 pessoas na faculdade de West Virginia, nos EUA. Esse espisódio ainda choca o mundo, mas não é a primeira vez que acontece algo parecido. Afinal, quem não se lembra de Columbine? O foco que a mídia e os comentaristas dão a esse acontecimendo é na falha do governo americano ao permitir que seja tão simples a obtensão de armas de fogo no país. Mas, o que será que causou esse jovem coreano a tal atrocidade? Será que ele pensou 'Opa, é fácil comprar uma arma, então faço isso e saio atirando em todo mundo! Vai ser divertido!' ? Eu sei que os adismo não é adequado a tal situação, mas temos que admitir que essas leis americanas podem estar erradissimas.. mas é muito fácil pra quem estuda na WVU afirmar que a 'culpa' é de Bush, que deixa que todos comprem armas, ou para os pais dos alunos, dizer que a segurança do campus foi falha. Mas enfim, os falhos foram eles! Que ditam essa lei do estudante americano, que precisa ser popular, atleta, bonito e malhado, beberrão, festeiro para que tenha vida social. Quantos mais massacres estudantis serão nessessários para que esse povo perceba que a causa de tantas frustrações juvenis está justamente na cultura imposta a esses cidadãos desde que nascem? Só temos a sentir, não pelos que se foram, mas pelos que ficam, e não mudam.